Crise de "Pânico" foi o nome criado para as crises de ansiedade. Apesar do nome assustador de filme de terror, traduz-se em um momento em que o stress, a ansiedade chegou a um limite, quando seu corpo e mente estão pedindo socorro.
Quando a ansiedade está em graus alarmantes, o organismo libera de forma alterada, substâncias como a nor-adrenalina, aquela mesma substância que as pessoas usam para descrever esportes radicais e situações de perigo que passaram. Porém a pessoa muito tensa ou sob stress acumulado do dia-a-dia, mesmo quando não necessita, tem sua liberação de adrenalina desequilibrada e sente-se por vezes sufocado, quase desmaiando, com coração acelerado, desconforto no tórax e sensação de que está morrendo. É como a mente estivesse alerta constantemente.
Os sintomas físicos da ansiedade também podem ser dores musculares, dor de cabeça, visão turva, diarréia, prisão de ventre, enjôo, vômito, tremores, sudorese, tonteira, falta de concentração e outros. E os sintomas psíquicos são impaciência, irritabilidade, dificuldade de relaxar, depressão, aumento do apetite, insônia e outros.
Este quadro é chamado de Transtorno de Ansiedade Generalizada, a partir dele pode se desencadear uma crise. Vale lembrar que nem todos os sintomas precisam estar presentes para fazer este diagnóstico.
Para prevenir uma crise de pânico a solução é cuidar da ansiedade para que nunca chegue a um grau limite. As pessoas têm se habituado a viver muito próximas de seu limite de stress, isso faz com que qualquer problema por menor que possa parecer já seja suficiente para desestabilizar a vida por completo. Cuide-se, organize melhor o seu tempo, respeite suas prioridades e invista na sua qualidade de vida, assim você nunca vai precisar viver este filme de terror.
FONTE:
Equipe Médica Dr. Paulo André Issa
PNAP Neurociência & Psiquiatria
Cérebro & Bem Estar
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